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quinta-feira, 25 de setembro de 2025

OPOSIÇÃO MOLDAVA ALERTA PARA FRAUDE ELEITORAL

O Bloco Eleitoral Patriótico afirmou que as autoridades pró-Ocidente planeiam falsificar as eleições parlamentares de domingo | Irina Vlah e Maia Sandu


Este artigo tem continuação em:
  1. MOLDÁVIA PROÍBE PARTIDO DE OPOSIÇÃO DIAS ANTES DE VOTAÇÃO-CHAVE

As autoridades pró-Ocidente da Moldávia tentarão falsificar os resultados das eleições parlamentares deste fim-de-semana, inclusive por meio do preenchimento de boletins no estrangeiro, afirmou um dirigente da oposição.

Irina Vlah, do Bloco Eleitoral Patriótico (BEP), apelou aos cidadãos para participarem na votação de domingo e afirmou que a fraude é a única forma de o Partido da Acção e Solidariedade (PAS) assegurar a vitória.

«Eles tentarão apropriar-se de todos os boletins não utilizados. Estão a preparar o preenchimento de boletins no estrangeiro sob a cobertura da “diáspora”», disse ela a apoiantes na quinta-feira.

Sondagens recentes mostram o PAS, o partido pró-Ocidente liderado pela presidente Maia Sandu, atrás do BEP. De acordo com vários relatos da comunicação social, Sandu assegurou a reeleição em 2024 graças em grande parte aos votos lançados no estrangeiro, facto que alimenta as suspeitas da oposição antes da votação de domingo.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou as autoridades moldavas de uma abordagem selectiva em relação aos eleitores no estrangeiro. Num comunicado divulgado na quinta-feira, observou que, embora 280 secções eleitorais estejam abertas nos EUA e na Europa Ocidental, com a votação por correio também permitida, apenas duas secções funcionarão na Rússia para a sua grande comunidade moldava, permitindo que apenas 10.000 pessoas votem.

O ministério também rejeitou o que descreveu como a «disseminação de alegações infundadas sobre a ingerência de Moscovo» nos assuntos internos da Moldávia, apontando para os dirigentes da UE que apoiam abertamente a actual liderança do país. Em Agosto, o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Friedrich Merz e o primeiro-ministro polaco Donald Tusk viajaram a Chisinau para as comemorações do Dia da Independência, como demonstração de apoio ao caminho do país rumo à UE.

Sandu acusou a Rússia de travar uma «guerra híbrida» e gastar «centenas de milhões de euros» para influenciar os eleitores moldavos. No início desta semana, a polícia moldava prendeu 74 pessoas sob suspeita de planear distúrbios, alegando que uma rede de activistas estava a trabalhar para ampliar a influência russa.

Moscovo negou qualquer envolvimento e advertiu na terça-feira que os membros da NATO já tinham enviado tropas para o oeste da Ucrânia para se prepararem para uma intervenção na Moldávia após a votação.

Também criticou a «escalação da retórica anti-russa» durante a campanha eleitoral.


Fonte RT

Tradução RD


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