
«Não hesitamos quanto à ideia de que queremos ter relações pacíficas e frutuosas com os dois Estados e que, evidentemente, desejamos que Israel possa compreender a nossa posição», declarou Rangel durante uma conferência de imprensa no Domingo. A medida ocorre na véspera de uma cimeira da AGNU na próxima semana, que deve ser dominada por questões do Médio Oriente.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Rangel, anunciou na noite de domingo que Portugal decidiu reconhecer oficialmente o Estado da Palestina, juntando-se a uma lista crescente de países que já o fizeram.
Portugal foi o quarto país a confirmar hoje o seu reconhecimento da Palestina, depois do Canadá, da Austrália e do Reino Unido.
«Não hesitamos quanto à ideia de que queremos ter relações pacíficas e frutuosas com os dois Estados e que, evidentemente, desejamos que Israel possa compreender a nossa posição», declarou Rangel durante uma conferência de imprensa no Domingo.
Acrescentou ainda que a medida não pretendia ser «contra Israel», mas sim «a favor da paz e a favor do direito do povo palestiniano à autodeterminação».
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina elogiou já Portugal pela decisão, qualificando-a como «um passo corajoso, consistente com o direito internacional e com as resoluções das Nações Unidas, que reforça os esforços contínuos para alcançar a paz e avançar na solução de dois Estados».
Mais de 140 líderes mundiais preparam-se para participar, na próxima semana, na cimeira anual da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, que deverá ser dominada pela questão israelo-palestiniana. Patrocinado pela França e pela Arábia Saudita, o encontro procurará reavivar a solução de dois Estados, há muito paralisada: um israelita e um palestiniano, coexistindo dentro de fronteiras seguras e reconhecidas.
No início deste mês, a Assembleia Geral apoiou de forma esmagadora uma resolução que pedia uma solução de dois Estados entre Israel e a Palestina. Na oposição à medida, Washington e Jerusalém Ocidental juntaram-se apenas a outros oito países, entre os quais as remotas nações insulares do Pacífico — Palau, Tonga, Micronésia e Nauru
Fonte RT
Tradução RD
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