
De estrelas de Hollywood a músicos e escritores, uma onda crescente de artistas está a pedir um boicote cultural a Israel, ecoando o movimento anti-apartheid na África do Sul.
Por TRT Inglês
Da música ao cinema e à edição, cada vez mais artistas ocidentais apelam a um boicote cultural a Israel devido à sua guerra mortífera em Gaza, na esperança de replicar o sucesso do bloqueio da era do apartheid na África do Sul.
Com a maioria dos governos ocidentais relutante em adoptar sanções económicas duras, músicos, celebridades e escritores estão a tentar mobilizar a opinião pública para pressionar por uma acção mais firme.
«Não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que, globalmente, estamos num ponto de viragem», disse o actor britânico Khalid Abdalla (O Caçador de Pipas, The Crown) depois de assinar uma petição que apela ao boicote de alguns organismos cinematográficos israelitas.
A carta aberta da Film Workers for Palestine já reuniu milhares de assinaturas, incluindo as de Emma Stone e Joaquin Phoenix, que se comprometeram a romper todos os laços com instituições israelitas «envolvidas no genocídio».
«A avalanche está a acontecer e afecta várias esferas. Não é apenas a indústria cinematográfica», acrescentou Abdalla numa entrevista na sexta-feira.
Nos Emmy Awards desta semana, os vencedores revezaram-se a falar sobre Gaza, desde Javier Bardem até à actriz de Hacks, Hannah Einbinder, ecoando declarações semelhantes feitas no Festival de Cinema de Veneza no início deste mês.
Na quinta-feira, os pioneiros britânicos do trip-hop Massive Attack anunciaram que se juntavam ao colectivo musical No Music for Genocide, cujo objectivo é bloquear o acesso às suas músicas em Israel através de plataformas de streaming.
Fonte: TRT Francês
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