UNIÃO EUROPEIA APELA A UM COMPLETO LIVRE COMERCIO SEM BARREIRAS TENTANDO RESPONDER AO PODERIO CHINÊS QUE TEM VINDO A OCUPAR SUBSTANCIAL ESPAÇO E INFLUÊNCIA NA AMÉRICA LATINA
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

UNIÃO EUROPEIA APELA A UM COMPLETO LIVRE COMERCIO SEM BARREIRAS TENTANDO RESPONDER AO PODERIO CHINÊS QUE TEM VINDO A OCUPAR SUBSTANCIAL ESPAÇO E INFLUÊNCIA NA AMÉRICA LATINA



As presidentes Dilma Rousseff (Brasil) e Cristina Kirchner (Argentina) durante cúpulaO presidente chileno,declarou: "A Europa é mais do que um dos dois principais parceiros comerciais. Nós partilhamos uma cultura com a Europa. Nós nos esforçamos por uma aliança sustentável com a UE." No início de sua visita de quase dois dias ao Chile, Merkel declarou neste sábado que o rápido desenvolvimento dos países da Celac mostra à Europa "que precisamos começar a nos mexer".

Todavia esta proposta europeia é uma reacção à crescente presença económica da China que tem vindo a ocupar áreas de negócios aos europeus na região. A Europa e a Ásia têm vindo a travar uma batalha pela conquista do mercado latino-americano, aparentemente sem que a opinião pública estrangeira se desse conta. As empresas alemãs estão cada vez mais susceptíveis à concorrência asiática.

A concorrência entre empresas alemãs e chinesas está cada vez mais acirrada. "As empresas chinesas oferecem opções de financiamento muito atractivas, com as quais não podemos competir", afirma Rafael Haddad, executivo-chefe do Brazil Board – plataforma formada por firmas alemãs que querem investir no Brasil. Além disso, diz Haddad, companhias chinesas tentam comprar cada vez mais empresas locais na América Latina.
A União Europeia e o Mercosul estão interessados em criar um livre comercio sem qualquer tipo de barreira ou proteccionismos, a União Europeia apresentou a proposta e os países do Mercosul, comprometeram-se a apresentar antes do ultimo trimestre deste ano as suas primeiras ofertas comerciais de acesso aos seus produtos ao mercado da UE, segundo adiantou no sábado à Efe o comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht. Sobre o encontro, a presidente da Argentina Kirchner adiantou que a chanceler alemã se mostrou a favor da elaboração de uma iniciativa conjunta sobre o controlo de capitais, para apresentar na próxima reunião do G-20. "Há um consenso alargado em torno da necessidade de regular a actividade financeira, a nível global. Podemos elaborar uma proposta conjunta sobre a gestão da mobilidade dos capitais globais que tantos danos têm causado", afirmou a Presidente da Argentina. Esta questão tem sido pacífica entre as 3 mulheres - a presidente do Brasil Dilma Rosseff, a presidente da Argentina Kirchener, e a chancel da Alemanha Merkel - que discutiram esta possibilidade. As duas chefes de Estado da América latina tinham como objectivo ampliar as conversações sobre a negociação de um acordo de comércio livre entre o eixo Mercosul e a União Europeia, mas um acidente numa discoteca no Brasil obrigou a presidente deste país a antecipar o regresso ao seu país.

Angela Merkel admitiu por seu lado que vê uma América Latina mais unida e com mais auto-estima desde que Dilma Rousseff subiu ao poder. Reconheceu, porém, que o eixo Mercosul é o negociador mais difícil, sublinhando ainda que tanto a Argentina como o Brasil tinham decidido caminhar juntos no esforço da construção de laços comerciais entre os dois continentes.

De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês), os investimentos directos chineses na América Latina e nas Caraíbas subiram de 621 milhões de dólares, em 2001, para quase 44 mil milhões de dólares em 2010, incluindo os investimentos nos centros financeiros caribenhos – os chamados paraísos fiscais. Em comparação, os investimentos directos alemães na região aumentaram de 41 mil milhões para 50 mil milhões de dólares no mesmo período.


Fontes:







(4) dw.de



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