

Todavia esta proposta europeia é uma reacção à crescente presença económica da China que tem vindo a ocupar áreas de negócios aos europeus na região. A Europa e a Ásia têm vindo a travar uma batalha pela conquista do mercado latino-americano, aparentemente sem que a opinião pública estrangeira se desse conta. As empresas alemãs estão cada vez mais susceptíveis à concorrência asiática.
A concorrência entre empresas alemãs e chinesas está cada vez mais acirrada. "As empresas chinesas oferecem opções de financiamento muito atractivas, com as quais não podemos competir", afirma Rafael Haddad, executivo-chefe do Brazil Board – plataforma formada por firmas alemãs que querem investir no Brasil. Além disso, diz Haddad, companhias chinesas tentam comprar cada vez mais empresas locais na América Latina.

Angela Merkel admitiu por seu lado que vê uma América Latina mais unida e com mais auto-estima desde que Dilma Rousseff subiu ao poder. Reconheceu, porém, que o eixo Mercosul é o negociador mais difícil, sublinhando ainda que tanto a Argentina como o Brasil tinham decidido caminhar juntos no esforço da construção de laços comerciais entre os dois continentes.
De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês), os investimentos directos chineses na América Latina e nas Caraíbas subiram de 621 milhões de dólares, em 2001, para quase 44 mil milhões de dólares em 2010, incluindo os investimentos nos centros financeiros caribenhos – os chamados paraísos fiscais. Em comparação, os investimentos directos alemães na região aumentaram de 41 mil milhões para 50 mil milhões de dólares no mesmo período.
Fontes:
(1) folha.uol.com.br
(3) expresso.sapo.pt
(4) dw.de
(5) infolatam.com.br
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