O presidente chileno,declarou: "A Europa é mais do que um dos dois principais parceiros comerciais. Nós partilhamos uma cultura com a Europa. Nós nos esforçamos por uma aliança sustentável com a UE." No início de sua visita de quase dois dias ao Chile, Merkel declarou neste sábado que o rápido desenvolvimento dos países da Celac mostra à Europa "que precisamos começar a nos mexer".
Todavia esta proposta europeia é uma reacção à crescente presença económica da China que tem vindo a ocupar áreas de negócios aos europeus na região. A Europa e a Ásia têm vindo a travar uma batalha pela conquista do mercado latino-americano, aparentemente sem que a opinião pública estrangeira se desse conta. As empresas alemãs estão cada vez mais susceptíveis à concorrência asiática.
A concorrência entre empresas alemãs e chinesas está cada vez mais acirrada. "As empresas chinesas oferecem opções de financiamento muito atractivas, com as quais não podemos competir", afirma Rafael Haddad, executivo-chefe do Brazil Board – plataforma formada por firmas alemãs que querem investir no Brasil. Além disso, diz Haddad, companhias chinesas tentam comprar cada vez mais empresas locais na América Latina.
A União Europeia e o Mercosul estão interessados em criar um livre comercio sem qualquer tipo de barreira ou proteccionismos, a União Europeia apresentou a proposta e os países do Mercosul, comprometeram-se a apresentar antes do ultimo trimestre deste ano as suas primeiras ofertas comerciais de acesso aos seus produtos ao mercado da UE, segundo adiantou no sábado à Efe o comissário europeu de Comércio, Karel de Gucht. Sobre o encontro, a presidente da Argentina Kirchner adiantou que a chanceler alemã se mostrou a
favor da elaboração de uma iniciativa conjunta sobre o controlo de
capitais, para apresentar na próxima reunião do G-20. "Há um consenso
alargado em torno da necessidade de regular a actividade financeira, a
nível global. Podemos elaborar uma proposta conjunta sobre a gestão da
mobilidade dos capitais globais que tantos danos têm causado", afirmou a
Presidente da Argentina. Esta questão tem sido pacífica entre as 3 mulheres - a presidente do Brasil Dilma Rosseff, a presidente da Argentina Kirchener, e a chancel da Alemanha Merkel - que discutiram esta possibilidade. As duas chefes de Estado da América latina tinham como objectivo ampliar as conversações sobre a negociação de um acordo de comércio livre entre o eixo Mercosul e a União Europeia, mas um acidente numa discoteca no Brasil obrigou a presidente deste país a antecipar o regresso ao seu país. Todavia esta proposta europeia é uma reacção à crescente presença económica da China que tem vindo a ocupar áreas de negócios aos europeus na região. A Europa e a Ásia têm vindo a travar uma batalha pela conquista do mercado latino-americano, aparentemente sem que a opinião pública estrangeira se desse conta. As empresas alemãs estão cada vez mais susceptíveis à concorrência asiática.
A concorrência entre empresas alemãs e chinesas está cada vez mais acirrada. "As empresas chinesas oferecem opções de financiamento muito atractivas, com as quais não podemos competir", afirma Rafael Haddad, executivo-chefe do Brazil Board – plataforma formada por firmas alemãs que querem investir no Brasil. Além disso, diz Haddad, companhias chinesas tentam comprar cada vez mais empresas locais na América Latina.
Angela Merkel admitiu por seu lado que vê uma América Latina mais unida e com mais auto-estima desde que Dilma Rousseff subiu ao poder. Reconheceu, porém, que o eixo Mercosul é o negociador mais difícil, sublinhando ainda que tanto a Argentina como o Brasil tinham decidido caminhar juntos no esforço da construção de laços comerciais entre os dois continentes.
De acordo com a Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês), os investimentos directos chineses na América Latina e nas Caraíbas subiram de 621 milhões de dólares, em 2001, para quase 44 mil milhões de dólares em 2010, incluindo os investimentos nos centros financeiros caribenhos – os chamados paraísos fiscais. Em comparação, os investimentos directos alemães na região aumentaram de 41 mil milhões para 50 mil milhões de dólares no mesmo período.
Fontes:
(1) folha.uol.com.br
(3) expresso.sapo.pt
(4) dw.de
(5) infolatam.com.br
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