junho 2013
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quinta-feira, 20 de junho de 2013

DEFENDER A LÍNGUA PORTUGUESA É DIZER NÃO AO AO90: ENCONTRO DE PROFESSORES CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO

ENCONTRO DE PROFESSORES CONTRA O ACORDO ORTOGRÁFICO

Encontro de professores contra o Acordo Ortográfico na Escola Secundária Pedro Nunes, em Lisboa, no dia 22 de Maio de 2013. Com intervenções, entre outros, de Maria do Carmo Vieira, Pedro Correia e Nuno Pacheco.

terça-feira, 18 de junho de 2013

OCIDENTE POLITICO DECIDE ARMAR TERRORISTAS DA AL-QAEDA COM NOVAS ARMAS CONTRA O LEGITIMO GOVERNO DA SÍRIA

OCIDENTE POLITICO DECIDE ARMAR TERRORISTAS DA AL-QAEDA COM NOVAS ARMAS CONTRA O LEGITIMO GOVERNO DA SÍRIA



Putin com David Cameron em conferencia de imprensa pergunta ao ocidente [França + RU + EUA]: "Quer realmente armar gente que não apenas mata os seus inimigos, como ainda abre os seus corpos e come os seus intestinos?"

David Cameron face when Putin says "do you really want to arm people who not only kill their enemies but open up their bodies and eat their intestines?" 

A televisão portuguesa ignorou o mais importante da reunião do G8 - a situação da Síria - referindo-se a ela como "guerra civil" ou chamando os terroristas da al-Qaeda[Nusra Front e outras] (Exercito não convencional dos EUA agora de outros países como é o caso de Israel, Reino Unido ou França).

Em breve será publicado uma análise explicativa sobre o Médio Oriente e Europa. A não perder por nada.



sábado, 15 de junho de 2013

OS CEGOS DA AMÉRICA POR KISHORE MAHBUBANI

OS CEGOS DA AMÉRICA POR KISHORE MAHBUBANI


Singapura – É hora de começar a pensar o impensável: é bem possível que a era da dominação norte-americana em todos os negócios internacionais esteja chegando ao fim. O momento se aproxima, e é interessante saber como os EUA preparam-se para essa experiência difícil.

Ao longo das últimas décadas, a Ásia cresce e aparece, uma história bem mais complexa que algum simples rápido crescimento económico. O que ali se vê é Região para passa por um renascimento, onde as cabeças se vão reabrindo e geram-se novos modos de ver o mundo. 

O movimento da Ásia na direcção de reassumir o papel central na economia global vem com tal ímpeto que é virtualmente impossível contê-lo. Embora a transformação nem sempre se possa fazer sem obstáculos e dificuldades, já não é possível não ver que estamos à entrada de um século da Ásia, e que a química mundial terá de mudar muito.

Políticos e intelectuais globais têm a responsabilidade de preparar as sociedades para as mudanças globais que se aproximam. Nos EUA, a grande maioria dos políticos e intelectuais só faz fugir, o mais rapidamente que possam, dessa responsabilidade.

Ano passado, no Fórum Económico Mundial em Davos, dois senadores dos EUA, um deputado da Câmara de Deputados dos EUA e um vice-conselheiro de segurança nacional participaram de uma mesa de discussão (que ficou sob minha coordenação) sobre o futuro do poder dos EUA. Perguntados sobre que futuro anteviam para o poder dos EUA, todos, previsivelmente, responderam que os EUA continuariam como “a mais poderosa potência mundial”. E perguntados sobre se os EUA estariam preparados para a eventualidade de se tornarem a segunda economia do mundo, responderam com evasivas.

É reacção compreensível: qualquer indício de que aceita a simples possibilidade de os EUA se tornarem “número 2” equivale a suicídio político nos EUA. Políticos eleitos são obrigados, em diferentes graus, a corresponder aos sonhos dos que os elegem.

Os intelectuais, por sua vez, têm uma obrigação especial de pensar o que ninguém pensa e de dizer o que ninguém diz. No mínimo, devem considerar objectivamente todas as possibilidades, agradem ou não agradem, para preparar os cidadãos para o que inevitavelmente virá. A possibilidade de discutir ideias impopulares é traço chave de sociedades realmente democráticas.

Nos EUA, infelizmente, a maioria dos intelectuais esqueceu essa obrigação. Richard Haass, presidente do Conselho de Relações Exteriores, sugeriu recentemente que “os EUA estariam entrando na segunda década de mais um século norte-americano.” E Clyde Prestowitz, presidente do Economic Strategy Institute, também ainda repete que “esse século ainda acabará por ser mais um século norte-americano.”

De fato, se essas previsões se confirmarem, será bom para todo o mundo. Uma economia norte-americana revigorada rejuvenesceria toda a economia global. Mas esse seria um desenvolvimento para o qual ninguém precisaria preparar-se. 

Contudo, se o centro de gravidade do mundo deslocar-se para a Ásia, os norte-americanos se descobrirão terrivelmente mal preparados para a nova situação. A maioria dos norte-americanos dá sinais alarmantes de não saber, de fato, o quanto o resto do mundo, especialmente a Ásia, progrediu nas últimas décadas.

É preciso começar a informar os norte-americanos sobre uma verdade elementar, matemática: com 3% da população mundial, os EUA já não podem dominar o resto do mundo, pela suficiente razão de que os asiáticos, que são 60% da população mundial arrancaram-se da miséria em que viviam. 

Mas a crença fundamentalista de que os EUA seriam o único país virtuoso, o único farol de luz em mundo escuro e instável, ainda modela o pensamento e a visão de mundo de muitos norte-americanos. O fracasso dos intelectuais norte-americanos, que não conseguiram abalar essa fé nacionalista fundamentalista – e não conseguiram modificar a atitude frequente entre os cidadãos norte-americanos, de arrogância baseada na ignorância – perpetua ali uma cultura de subserviência e de bajulação da chamada ‘opinião pública’.

Interessante é que, por mais que os norte-americanos só se interessem por notícias boas, o crescimento da Ásia não é, de modo algum, uma má notícia. Para entender, basta ver que os países asiáticos absolutamente não visam a dominar o ocidente; querem é copiar o ocidente. Querem construir suas próprias classes médias fortes e dinâmicas, para alcançar o longo período de paz, estabilidade e prosperidade que foi apanágio do ocidente, por tanto tempo.

A transformação social e intelectual profunda pela qual passa a Ásia certamente a empurrará, da liderança económica, à liderança política global. A China, que em vários sentidos ainda é sociedade fechada, preservou a abertura no plano das ideias. Mas os EUA, que em vários sentidos são sociedade aberta, acabaram por converter-se em sociedade de pensamento conservador, fechado, de auto-referência. Com uma classe média asiática preparada para saltar dos 500 milhões de pessoas hoje, para 1,75 biliões de seres humanos em 2020, já é impossível para os EUA continuar a negar por muito mais tempo, obstinadamente, as novas realidades da economia global.

O mundo está posicionado para iniciar uma das mais dramáticas trocas de poder que jamais se viu na história da humanidade. Para se preparar para a transformação, os norte-americanos têm de abandonar as ideias já desgastadas e liberar o que até hoje foi considerado impensável. Esse é o grande desafio que os intelectuais públicos terão de enfrentar, mais dia menos dia, nos EUA.
O mundo está posicionado para iniciar uma das mais dramáticas trocas de poder que jamais se viu na história da humanidade. Para se preparar para a transformação, os norte-americanos têm de abandonar as ideias já desgastadas e liberar o que até hoje foi considerado impensável. Esse é o grande desafio que os intelectuais públicos terão de enfrentar, mais dia menos dia, nos EUA.



sábado, 8 de junho de 2013

ENTREVISTA A DAVID ICKE QUANDO SE REALIZA A REUNIÃO DOS BILDERBERG 2013

ENTREVISTA A DAVID ICKE QUANDO SE REALIZA A REUNIÃO DOS BILDERBERG 2013







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