O PLANO A PARA ROUBAR A RÚSSIA FALHA, ENTÃO O PLANO B DAS ELITES EUROPEIAS É ROUBAR OS SEUS CIDADÃOS
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sexta-feira, 19 de dezembro de 2025

O PLANO A PARA ROUBAR A RÚSSIA FALHA, ENTÃO O PLANO B DAS ELITES EUROPEIAS É ROUBAR OS SEUS CIDADÃOS

A União Europeia é capturada por fascistas belicistas e ladrões que farão qualquer coisa para saciar as suas fantasias russófobas.


O Plano A era roubar a riqueza soberana da Rússia e entregá-la ao corrupto regime neonazi ucraniano para continuar a travar a guerra por procuração contra a Rússia. Ursula von der Leyen e uma cabala de elites euro-russófobas pressionaram o plano do assalto durante meses. Apesar da retórica legalista enganadora sobre um «empréstimo de reparações», o esquema foi insuportável para vários Estados da UE, que o viram como um grande «roubo» imprudente.

Até mesmo o Banco Central Europeu e o FMI alertaram contra o esquema, pois ele desestabilizaria a credibilidade e a viabilidade financeira de longo prazo da União Europeia.

Esta semana, a presidente da Comissão Europeia, Von der Leyen, e outros eurocratas não eleitos, como o presidente do Conselho Europeu, António Costa, tentaram – e falharam – fazer com que as 27 nações assinassem o seu plano de saquear 200 mil milhões de euros em activos russos. A riqueza russa tem sido ilegalmente apreendida em bancos europeus desde que a guerra por procuração alimentada pela NATO na Ucrânia eclodiu em 2022. Apoiando Von der Leyen na sua obsessão louca estão o chanceler alemão Friedrich Merz, o primeiro-ministro polaco Donald Tusk e outros chamados líderes russófobos.

Após uma maratona de disputas na cimeira do Conselho Europeu na quinta-feira, os barões ladrões da UE tiveram que aceitar um revés. Bélgica, República Checa, Hungria, Itália, Malta e Eslováquia não acreditavam no plano do assalto. A Bélgica, que detém a maioria dos activos russos congelados, temia ser responsabilizada pela Rússia pelo roubo. Moscovo já iniciou uma arbitragem internacional para compensação pelos seus activos congelados. Potencialmente, Moscovo poderia apreender quantias equivalentes de fundos europeus mantidos na Rússia em retaliação caso os seus activos não sejam devolvidos.

O esquema fantasioso de saques propunha emprestar à Ucrânia até 135 mil milhões de euros e usar os fundos apropriados da Rússia como garantia. O empréstimo seria pago com «reparações» russas após a guerra. Não há como Moscovo pagar reparações por um conflito que considera não ter começado, mas sim como uma guerra por procuração instigada pela NATO. Será a Rússia quem buscará reparações, em particular pela perda de juros sobre os seus activos estrangeiros apreendidos em bancos europeus, bem como pela morte e destruição causadas ao seu povo.

Sem conseguir escapar do seu plano de roubar a Rússia, as elites europeias elaboraram um Plano B. Este plano compromete a União Europeia a aumentar a «dívida conjunta» nos mercados internacionais para emprestar à Ucrânia 90 mil milhões de euros (105 mil milhões de dólares). É mais um esquema completamente louco de irresponsabilidade criminosa por parte das elites europeias sem prestação de contas. O regime de Kiev, extremamente corrupto, liderado pelo vigarista não eleito Vladimir Zelensky já desperdiçou centenas de milhares de milhões de euros e dólares numa guerra de quatro anos impossível de vencer. A Ucrânia está falida. Esta última injecção adicional de 90 mil milhões de euros será desviada pela máfia de Kiev e ajudará o regime a prolongar a guerra por procuração inútil, com dezenas de milhares de mortes a mais.

No Plano B, os fundos congelados da Rússia permanecem intactos, embora ainda sejam retidos ilegalmente à Rússia. Em vez disso, a dívida que permite o empréstimo ao regime de Kiev está a ser atribuída aos cidadãos europeus, que serão sobrecarregados por gerações.

Três nações – Hungria, Eslováquia e República Checa – sabiamente recusaram-se a aceitar o novo «empréstimo de reparações». Dizem que os seus cidadãos não serão obrigados a pagar por dinheiro desperdiçado com a corrupção ucraniana e o prolongamento de uma guerra sangrenta e perdida.

De qualquer forma, o saque financeiro pelas elites europeias é impressionante na sua audácia. O roubo puro e simples para alimentar uma guerra contra a Rússia movida a energia nuclear anda de mãos dadas com o financiamento da corrupção por um regime neonazi cujos principais responsáveis acumularam milhares de milhões em propriedades estrangeiras, para além do colapso de qualquer responsabilidade democrática ou legal perante cidadãos europeus, e o fecho da liberdade de expressão e informação em toda a UE. A UE perdeu qualquer vestígio de democracia e transformou-se num regime autocrático comandado por elites.

Incrivelmente, cidadãos da União Europeia são impedidos de aceder a artigos como este editorial actual e outros na Strategic Culture Foundation, ou este sobre falsas alegações de raptos de crianças russas, e outros artigos informativos nos media russos, por causa das proibições na Internet impostas pela burocracia da UE. Alfred de Zayas e outros observaram que esta regressão no direito público de saber marca a morte da democracia na UE.

No entanto, o roubo de finanças públicas para alimentar a guerra e a corrupção é talvez a ilustração mais gritante de que a elite da UE está fora de controlo. Von der Leyen já esteve envolvida em corrupção pela sua compra autocrática e irresponsável de milhares de milhões em vacinas contra a COVID-19 da Big Pharma. Esteve envolvida em negócios secretos semelhantes com fundos públicos quando era ministra das Forças Armadas alemã.

Ela é apenas emblemática de toda uma camada alta das elites e políticos da UE que estão a impor políticas sem qualquer responsabilidade legal ou democrática.

De facto, há uma «re-nazificação da Europa», como comentou recentemente o principal diplomata russo Sergey Lavrov. As elites europeias estão aliadas aos neonazis em Kiev (liderados por um vigarista judeu). Estas elites, como Von der Leyen e Merz da Alemanha, têm antepassados nazis. Os seus semelhantes noutros estados europeus eram colaboradores fervorosos do Terceiro Reich. Hoje, nos Estados Bálticos, monumentos são inaugurados glorificando colaboradores da SS e assassinos em massa. Chefes europeus da NATO, como o ex-primeiro-ministro holandês Mark Rutte, estão a incentivar os civis a estarem prontos para morrer numa guerra contra a Rússia.

Uma política fundamental do Terceiro Reich foi transformar o saque financeiro dos estados europeus conquistados como arma, roubando sistematicamente e «legalmente» bancos centrais.

Donald Tusk, da Polónia, cujos compatriotas foram massacrados pelos nazis ucranianos durante a Segunda Guerra Mundial, hoje está mais interessado em apoiar neonazis na Ucrânia do que em justiça histórica.

Tusk justificou esta semana o roubo de dinheiro público europeu dizendo: «Se não for com dinheiro hoje, será com sangue amanhã.»

A União Europeia está capturada por fascistas belicistas e ladrões que farão qualquer coisa para saciar as suas fantasias russófobas.

Pessoas assim já destruíram a Europa antes. Estão a fazê-lo de novo.


Fonte: SCF

Tradução RD

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