A COMISSÁRIA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS DIREITOS HUMANOS, NAVI PILLAY CRITICOU SEVERAMENTE A VIGILÂNCIA MASSIVA E GLOBAL DE PAÍSES COMO OS EUA E RU
A Comissária das Nações Unidas para os Direitos
Humanos, Navi Pillay, criticou a vigilância massivA e global de governos como o dos EUA ou RU, associando essa realidade com o Apartheid da África do Sul,
Pillay, a Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos tem origem na
África do Sul, e disse numa entrevista
que, assim como a pressão internacional ajudou a por fim ao apartheid no seu país, deve haver agora condenação generalizada da espionagem
intrusiva e a proceder-se de forma a impulsionar os direitos de privacidade on-line. Pillay foi a primeira mulher não-branca a exercer actividade como uma juiza de um tribunal superior na África do Sul.
"A acção combinada e colectiva por todos pode acabar com graves violações dos direitos humanos", disse em entrevista à BBC Radio 4. "Essa
experiência inspira-me a seguir em frente e a resolver a questão da
internet [privacidade], que agora é extremamente preocupante porque as
revelações de vigilância têm implicações para os direitos humanos ... As
pessoas estão realmente com medo de que todos os seus dados pessoais
estejam sendo usados em violação das tradicionais protecções tradicionais."
"A grande quantidade de regimes de vigilância e de
segurança nacionais em países como os Estados Unidos e Reino Unido, e o
impacto destes regimes sobre o direito dos indivíduos à privacidade e a
outros direitos humanos, continua a suscitar preocupação", disse Pillay durante um discurso para o Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Setembro.
"devem ser aprovadas leis e políticas
para evitar a potencial e dramática intrusão na privacidade dos
indivíduos, que só têm sido possível graças a modernas tecnologias de
comunicação ..."
Sem comentários :
Enviar um comentário