SÍRIA ASSINA CONTRATO COM EMPRESA RUSSA PARA A EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO "OFFSHORE" DO PAÍS
Em cima uma vasta área no mediterrâneo em que recentemente foi descoberto diversos hidrocarbonetos. No meio, oleodutos de gás e petróleo que se digerem ao ocidente do país. Oleodutos, gasodutos e os respectivos campos e terminais.
A Síria assinou um contrato - contrato "Amrit" - com a empresa russa Soyuzneftegaz para perfuração e exploração de petróleo no mar da Síria - offshore - desenvolvemento e produção no bloco no. 2 do território marítimo sírio.
Os contratos incluem a exploração de petróleo na área entre a cidade de Tartous e a cidade de Banyas a uma profundidade de 70 quilómetros, cobrindo uma área total de 2.190 quilômetros quadrados.
O contrato estipula para começar, com pesquisas na área e elaboração de estudos para identificar potenciais locais de perfuração. O custo nesta fase chegará aos 11 milhões de euros (mais de US 15 milhões de dólares).
A segunda etapa envolve a perfuração de pelo menos um poço que funcionará em modo de teste e irá custar mais de 54,9 milhões de euros (US 75 milhões de dólares), e se as operações forem bem sucedidos, a empresa vai realizar a continuação da perfuração, desenvolvimento e operações de produção.
O contrato também inclui benefícios como o treino de pessoal no Estabelecimento Geral de Petróleo Sírio para criar uma força de trabalho qualificada síria.
A empresa Soyuzneftegaz será responsável pelo financiamento de todas as fases do contrato, e começará a operar imediatamente após ratificação e publicação do contrato.
O Ministro sírio do Petróleo Sleiman al-Abbas, disse que neste contrato segue-se com a cooperação lucrativa entre empresas russas e estabelecimentos sírios, observando que a execução do contrato, nas circunstâncias actuais na Síria constitui um grande desafio.
Al-Abbas espera que este contrato irá incentivar as empresas de países amigos, em particular a Rússia, para vir e investir na Síria e prosseguir com a realização de projectos de petróleo no país, afirmando que todas as empresas de petróleo e gás russos que trabalham na Síria ainda estão operando, apesar das condições actuais.
Sobre o estado dos campos de petróleo na região leste, o ministro disse que os grupos terroristas têm como alvo o sector de petróleo e vandalizar os seus estabelecimentos, com o roubo e refinação de petróleo com técnicas arcaicas e então contrabandeado para a Turquia que aumentou após a UE ter dado cobertura legal a este roubo.
Por sua vez, o embaixador da Rússia para a Síria Azamat Kulmuhametov disse que este contrato é a prova das fortes relações económicas entre Síria e a Rússia, observando que este contrato tem uma importância especial, pois vem num momento em que a Síria enfrenta sanções arbitrárias impostas pelos países ocidentais e uma número de outros países.
No início deste ano, o ministro do Petróleo da Síria Sleiman al-Abbas tinha discutido com os embaixadores da China e da Rússia a possibilidade de exploração de petróleo e gás na costa mediterrânea da Síria.
Todavia a maioria dos campos de petróleo e gás da Síria no leste do país estão sob controle de forças terroristas armadas e treinadas pelo ocidente, e as exportações de petróleo do país quase pararam.
Também Israel está explorando recentes descobertas de jazidas marítimas maciças de petróleo e gás e o Líbano também tem a intenção de desenvolver campos offshore. O outro país que tem campos offshore e os pode explorar é a Palestina mais concretamente no território marítimo da Faixa de Gaza, mas Israel controla toda a região que está ocupada incluindo os recursos marítimos. PR/RD
Diversas fontes:
Fonte principal: SANA
Fonte principal: SANA
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