EUA ESTÃO A TENTAR ARRASTAR TODOS PARA O CONFLITO DA UCRÂNIA, MAS A HUNGRIA NÃO ESTÁ INTERESSADA, DIZ ORBÁN
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sexta-feira, 14 de abril de 2023

EUA ESTÃO A TENTAR ARRASTAR TODOS PARA O CONFLITO DA UCRÂNIA, MAS A HUNGRIA NÃO ESTÁ INTERESSADA, DIZ ORBÁN

"Se uma guerra mundial estourar, será uma guerra nuclear", observou o primeiro-ministro húngaro

TASS - Os Estados Unidos não desistiram de seu objetivo de envolver todos os que puderem no conflito militar na Ucrânia, mas a Hungria permanecerá do lado da paz, disse o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, à estação de rádio Kossuth nesta sexta-feira (14).

O chefe de governo enfatizou que os EUA "não abandonaram o seu plano de forçar todos a uma aliança militar", fornecendo armas à Ucrânia e apoiando as hostilidades contínuas. Em conexão com isso, ele reiterou que a ameaça do conflito ucraniano se transformar numa nova guerra mundial vem crescendo a cada dia que passa.

"E se uma guerra mundial estourar, será uma guerra nuclear", observou Orbán. Em sua opinião, a actual escalada do conflito na Ucrânia atesta o facto de que os países [combatentes] estão literalmente "a centímetros do uso de armas nucleares".

Sputnik - A Ucrânia é um país inexistente financeiramente, assim que os EUA e a Europa deixarem de apoiá-la, o conflito terminará, disse o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.

A Europa está gastando dezenas de mil milhões de dólares na manutenção da Ucrânia, deixando faltar para a própria economia da Europa e não podendo continuar indefinidamente, disse o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán.

"Basicamente, a Ucrânia é um país financeiramente inexistente. A queda nos indicadores econômicos é enorme, o que é perfeitamente compreensível por causa da guerra".

"Obviamente, a Ucrânia não pode financiar-se. A questão é se estamos apoiando a Ucrânia. E no momento em que os EUA e a Europa disserem não a essa pergunta, a guerra terá terminado", disse Orbán à Rádio Kossuth.

De acordo com Orbán, a Europa gasta muito dinheiro na manutenção da Ucrânia, deixando faltar para a própria economia europeia e sendo difícil continuar para sempre.

"Pagamos pensões ucranianas, contas, mantemos instituições públicas, saúde, educação. E estas são somas enormes, várias dezenas de mil milhões de euros, que faltam à economia europeia. E obviamente isso não pode continuar indefinidamente", acrescentou ele.

Desde o início do conflito, a Hungria tem se oposto às sanções contra os combustíveis russos e ao envio de armas para a Ucrânia.

No início de março do ano passado, o parlamento húngaro emitiu um decreto proibindo o fornecimento de armas para Kiev a partir do território do país.

Anteriormente, o primeiro-ministro sugeriu que o conflito na Ucrânia devesse terminar na mesa de negociações o mais rápido possível, devido aos seus custos, e que seria errado para a Hungria colocar os interesses da Ucrânia acima dos interesses de seu próprio povo.


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