Campos de hidrocarbonetos com centros de produção activos
Por Paulo Ramires
Embora o estatuto da Crimeia seja já uma questão consumada, na verdade o resto não o é, existe muito ainda para ser discutido.
Não se trata apenas concretamente da Ucrânia, mas sim do Médio Oriente, Euroásia, Europa e Ásia. O Irão detém as terceiras reservas de petróleo do mundo, com uma estimativa de mais de 560 biliões de barris e com a capacidade em 140 biliões de barris de renovação dessas mesmas reservas, só em Março de 2012 foram descobertas 20 biliões de barris de petróleo. Em relação às reservas de gás, o Irão é o segundo país do mundo com as maiores reservas logo depois da Rússia, mas no entanto foram achadas recentemente colossais jazidas de gás na plataforma marinha síria, estas reservas de gás estendem-se a Israel, este país tem várias reservas de gás também na sua zona marítima, mas também na plataforma do Líbano, a juntar a estes países, estão partes do território palestino, para além do Iraque com reservas de petróleo, mas situado entre a Síria e o Irão. A incluir a estas descobertas junta-se Chipre. Trata-se de um complexo mapa de um jogo de interesses muito vasto. Para a exploração destas reservas de gás serão necessárias a instalação de diversas infraestruturas de exploração bem como os respectivos "pipelines" que terão de passar por diversos locais. Mas também a Crimeia tem reservas de gás natural e no que se refere ao Skifska offshore existem questões muito divergentes entre os diversos países envolvidos. Ora adicionalmente a este facto é justamente na Crimeia que atravessa o gasoduto que se dirige à Europa Ocidental e que é responsável por 25 por cento da saída de gás para a Europa Ocidental. É vital economicamente. É vital militarmente. Assim, a Rússia não desistiu dela. Mas o ocidente não quer desistir também, pois tem os seus próprios interesses também. Nestas disputas não podemos esquecer a China muito interessada no Europa e em particular no leste europeu onde deseja desenvolver a sua politica de "parceria estratégica global" e de "boa-vizinhança".
Não se trata apenas concretamente da Ucrânia, mas sim do Médio Oriente, Euroásia, Europa e Ásia. O Irão detém as terceiras reservas de petróleo do mundo, com uma estimativa de mais de 560 biliões de barris e com a capacidade em 140 biliões de barris de renovação dessas mesmas reservas, só em Março de 2012 foram descobertas 20 biliões de barris de petróleo. Em relação às reservas de gás, o Irão é o segundo país do mundo com as maiores reservas logo depois da Rússia, mas no entanto foram achadas recentemente colossais jazidas de gás na plataforma marinha síria, estas reservas de gás estendem-se a Israel, este país tem várias reservas de gás também na sua zona marítima, mas também na plataforma do Líbano, a juntar a estes países, estão partes do território palestino, para além do Iraque com reservas de petróleo, mas situado entre a Síria e o Irão. A incluir a estas descobertas junta-se Chipre. Trata-se de um complexo mapa de um jogo de interesses muito vasto. Para a exploração destas reservas de gás serão necessárias a instalação de diversas infraestruturas de exploração bem como os respectivos "pipelines" que terão de passar por diversos locais. Mas também a Crimeia tem reservas de gás natural e no que se refere ao Skifska offshore existem questões muito divergentes entre os diversos países envolvidos. Ora adicionalmente a este facto é justamente na Crimeia que atravessa o gasoduto que se dirige à Europa Ocidental e que é responsável por 25 por cento da saída de gás para a Europa Ocidental. É vital economicamente. É vital militarmente. Assim, a Rússia não desistiu dela. Mas o ocidente não quer desistir também, pois tem os seus próprios interesses também. Nestas disputas não podemos esquecer a China muito interessada no Europa e em particular no leste europeu onde deseja desenvolver a sua politica de "parceria estratégica global" e de "boa-vizinhança".
Com uma possível instabilidade no fornecimento do gás vindo da Rússia [preços do gás], é a própria região da península ibérica que ganha uma nova importância, embora que ainda apenas no longo prazo, através do fornecimento de gás proveniente do norte de África.
Projectos internacionais de gasodutos
Projectos internacionais de gasodutos e oleodutos
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