Chocante: a alemã Ursula von der Leyen capitulou nas suas negociações com Trump e deixou a União Europeia indefesa – como sublinhei na minha entrevista à NegociosTV em Espanha («von der Leyen humilhada : ela entregou a alma da União Europeia a Trump ! [1] –, o que provocou uma onda de choque entre os Europeus, humilhados também por sua vez.
A falta de defesa da União Europeia por Von der Leyen contrasta fortemente com a sua defesa encarniçada de Netanyahu, assim como o seu silêncio sobre o genocídio e projecto escatológico em curso do Grande Israel.
A Alemanha perde metaforicamente a sua terceira guerra mundial, desta vez no plano geo-económico : ela desindustrializa-se para reindustrializar os Estados Unidos.
Preferiu então Von der Leyen o Grande Israel à magnificência da União Europeia? Para aqueles que ignoram a sua geopsicobiografia, pode parecer ultrajante qualificar de russófoba e de filotalmúdica esta Alemã (nascida na Bélgica) de origem aristocrática, von der Leyen, a Presidente controversa da Comissão Europeia.
De forma perturbadora, Von der Leyen, durante a cerimónia que lhe conferia um doutoramento honoris causa [2] na Universidade Ben-Gurion do Neguev (Israel), declarou sem corar que «a Europa encarna os valores do Talmude» [3]. Mas que aberração! O Talmude é «uma colecção de ensinamentos antigos considerados sagrados e normativos pelos Judeus».
A civilização humanista da Renascença da verdadeira Europa está em radical oposição com o Talmude, no qual repousam tanto o irredentismo do Grande Israel como o seu genocídio flagrante em Gaza, que começa finalmente a ser condenado pela maioria dos países europeus.
Os laços da combativa Von der Leyen, de 66 anos, com os círculos israelitas vão do fétido escândalo farmacêutico “Pfizergate” [4] até à sua doutrinação ambiental falhada, em aliança com o Partido Verde alemão.
O “Pfizergate” é o mega-escândalo de uma compra opaca, sem concurso prévio, por Von der Leyen de vacinas contra a Covid-19 à companhia farmacêutica Pfizer, cujo patrão é o veterinário israelo-americano, nascido em Tessalónica (Grécia), Albert Bourla, que recebeu o Prémio Génesis das mãos do Presidente israelita, Isaac Herzog, e rejeita a alegação de genocídio dos palestinianos em Gaza [5].
Bourla admitiu que o Primeiro-Ministro israelita, Netanyahu, o convencera que Israel era o local ideal para estudar a eficácia da vacina da Pfizer na população [6].
Entretanto, o Politico expõe a tomada de poder absoluto por parte de Von der Leyen na Comunidade Europeia [7].
Desde 2023, as capitais da União Europeia tem fustigado Von der Leyen quando «os diplomatas acusaram a Presidente da Comunidade Europeia de ter excedido os limites do seu mandato com a viagem relâmpago a Israel, sem aviso, provocando uma fúria generalizada [8]». Os Palestinianos qualificaram os seus comentários apologéticos em relação a Israel de clichés racistas, «inapropriados, falsos e discriminatórios [9]».
Na mesma ordem de ideias, Leyen tomou abertamente partido por Israel na guerra deste contra o Irão [10], ao mesmo tempo que foi severamente criticada pela Amnistia Internacional (Irlanda) por não ter ousado condenar o genocídio em Gaza [11].
Não foi por acaso que ela adoptou a falaciosa agenda verde — na sua cruzada climática secreta (mega-sic!) [12] com o seu grande aliado Netanyahu, o qual confessou há 14 anos (sic) que a sua segunda missão — depois do desmantelamento nuclear do Irão e do Paquistão — era «encontrar um substituto para o petróleo (mega-sic ! [13]) —».
Também não é uma coincidência que os quatro cavaleiros khazares, Rothschild /Larry Fink/ Soros /Bloomberg, tenham adoptado a agenda verde como condição sine qua non da sua política financeira, que se afundou com a chegada do magnata “petroleiro” Trump.
Além disso, o “petroleiro” Trump criticou severamente a agenda verde e a energia eólica face à ambientalista Von der Leyen [14], a qual guardou um silêncio sepulcral.
Fonte: La Jornada (México)
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