A IMPORTÂNCIA DO BANCO CENTRAL EUROPEU PARA RESOLVER A CRISE DA DIVIDA
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domingo, 8 de julho de 2012

A IMPORTÂNCIA DO BANCO CENTRAL EUROPEU PARA RESOLVER A CRISE DA DIVIDA

A IMPORTÂNCIA DO BANCO CENTRAL EUROPEU PARA RESOLVER A CRISE DA DIVIDA

 

Sábado, 7 de Julho de 2012

Por Paulo Ramires
A questão da divida pública e os fundos europeus do Euro.

O BCE deveria financiar os estados de forma directa a taxas vantajosas, no entanto, o BCE não o pode fazer, está impedido de finaciar os estados pelos tratados (tratado de Lisboa, art. 123º) assim enquanto esta formula que regula o BCE não for alterada e tudo indica que não será, o que se deveria fazer para contornar este problema seria atribuir uma licença bancária ao Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEE) de forma a que este possa receber dinheiro do BCE e emprestar depois aos estados, assim contornar-se-ia esta dificuldade inscrita nos tratados, como a princípio foi estabelecido, pelos estados membros do euro,  mas com grande resistencia da Holanda e Finlandia que continuam a dizer não, provocando o caos na Italia e Espanha que pedem para beneficiar deste fundo. Se as coisas correrem bem o MEE deverá entrar em vigor com uma capacidade inícial de 500 mil milhões de euros, este fundo estava previsto para entrar em vigor logo a 1 de Julho para combater a crise da zona euro, mas quanto a mim isto não é suficiente, pois só a divida italiana é de cerca de 2 bilhões de euros e o actual fundo de resgate é de 400 mil milhões de euros.
Mas o que irá fazer este fundo de resgate agora com 500 mil milhões de euros ? Irá recapitalizar a divida dos estados ou dos bancos ? Falou-se e fala-se cada vez mais na mutualização das dividas e da mutualização dos custos dos bancos, o próprio PS defende esta ideia, mas agora eu pergunto, se será muito justo estar a pagar os custos dos bancos espanhois, italianos, possivelmente de outros estados, mesmo que isso possa ter efeitos positivos nos mercados ? Uma possível solução seria a partilha desses custos em função de uma precentagem do PIB, a partir dai já seria partilhado pelos parceiros europeu. Mas mesmo assi exitem paises que não querem.

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