HUGO CHÁVEZ MORRE AOS 58 ANOS DE CANCRO DEIXANDO SAUDADES EM TODO O MUNDO
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quarta-feira, 6 de março de 2013

HUGO CHÁVEZ MORRE AOS 58 ANOS DE CANCRO DEIXANDO SAUDADES EM TODO O MUNDO

HUGO CHÁVEZ MORRE AOS 58 ANOS DE CANCRO DEIXANDO SAUDADES EM TODO O MUNDO








O Presidente venezuelano, Hugo Chávez, morreu na terça-feira após uma batalha de mais de dois anos com cancro. A morte do líder da Venezuela foi anunciado ao país pelo vice-presidente, Nicolas Maduro.Hugo Chávez tinha 58 anos e terá morrido às 16h25 (20h55 em Lisboa).

Morreu Hugo Chavez, presidente da República Bolivariana da Venezuela, soldado bolivariano, socialista e anti-imperialista. Hugo Chavez encontra-se em estado crítico face a um novo agravamento nas funções pulmonares e começou a sofrer uma severa crise respiratória, Chávez era um amigo de Portugal e dos portugueses tendo feito alguns negócios com o nosso país, nomeadamente comprando o computador Magalhães. Era um homem estimado por todo o mundo, polémico, mas também odiado por muitos, atacou várias vezes os presidentes dos EUA, Bush Jr e Obama, e também era odiado em Israel pela grande proximidade entre ele e o presidente do Irão, Mahmud Ahmadinejad, também incomodava por ser um líder de um país da América latina com petróleo e amigo dos russos. Levanta-se assim as [fortes] suspeitas de este cancro da Chávez ter sido de facto provocado, é que são vários os governantes que têm sofrido desta doença, e tem sido habito na América Latina os governantes serem mortos se não interessarem aos EUA. Também a líder da Argentina Cristina Kirchner, teve um problema parecido tendo sido sujeita a uma surgia nas gondolas da Tiróide. São cerca de 5 ou mais casos de pessoas que têm um discurso muito crítico dos EUA. Também Yasser Arafat morreu muito estranhamente, e posteriormente descoberto plutónio no seu corpo e roupas. Os serviços de inteligência norte-americanos e israelitas são suspeitos de utilizar ao longo dos tempos cada vez mais formas mais sofisticadas de matar pessoas e governantes que incomodam, e Hugo Chávez incomodava bastante principalmente estes dois países. O próprio vice-presidente da Venezuela Nicolás Maduro afirmou que o cancro de "Chávez "teria sido inoculado pelos inimigos do país”. Acusando os americanos de "causarem a doença e de fazerem gestões com militares para uma interferência externa no país." A tese do “ataque científico” contra o presidente foi apresentada em reunião com a presença de Maduro, ministros, Alto Comando militar e representantes dos poderes públicos, além de 20 governadores aliados ao presidente Hugo Chávez. "Sabemos que a doença do presidente Chávez foi um ataque, e isso tem que ser investigado. Os inimigos buscam danificar a saúde de Chávez e isto vai ser investigado”, declarou Maduro. Ele lembrou "a doença do líder palestino Yasser Arafat que, segundo Maduro, também teria sido inoculada pelos Estados Unidos e por Israel". Será bastante difícil saber-se realmente o que se passou, mas uma coisa é certa onde há recursos energéticos como o petróleo este tipo de coisas são mais que vulgares da parte de potencias como os EUA e Israel.


Aqui fica algumas notas importantes retiradas do Voz da Rússia:

O futuro líder da Venezuela, enquanto criança, sonhou em ser um jogador de beisebol profissional, e sua mãe tinha esperança de que o filho se tornaria um sacerdote. Mas ele se formou na Academia Militar e serviu nas unidades aerotransportadas. Desde então, a boina vermelha é uma parte integrante de sua imagem.

Em 1982, juntamente com outros oficiais, Chávez criou o movimento revolucionário Simon Bolívar, e 10 anos depois liderou o golpe de estado contra o presidente Carlos Andrés Pérez. A tentativa de golpe fracassou. Depois de dois anos de prisão, ele foi perdoado e começou sua atividade política legal. Nas eleições presidenciais de 1998, Chávez ganhou 55 por cento dos votos.

Em 2002, o país vive mais uma vez um golpe de estado. Desta vez já contra o próprio Chávez. Ele foi removido de seu cargo, mas passadas 47 horas voltou ao poder. Ele desfrutava de uma enorme popularidade no país, diz o diretor adjunto de pesquisa do Instituto da América Latina, Boris Martynov.

"Chávez levantou da pobreza segmentos bastante grandes da população, e eles são-lhe gratos por isso. Ele proporcionou-lhe s apartamentos baratos, assegurou o apoio social, o cuidado de saúde, a educação. Isso não é algo que se pode simplesmente descartar".

Durante o governo de Chávez, a população do país aumentou em 7 milhões, e a taxa de desemprego caiu para 6 por cento. Chávez estava construindo o socialismo do século XXI com petrodólares. A Venezuela é o quinto maior exportador de petróleo do mundo. O aumento dos preços das matérias-primas permitiu ao país de chegar quase ao Olimpo do mundo, acredita o editor-chefe da revista Rússia na Política Global Fiodor Lukianov.

"O fenômeno de Chávez como celebridade internacional é devido ao muito anseio por diversidade política no mundo. Surgiu um homem que disse abertamente que o socialismo ruiu, mas vamos oferecer um novo. Chávez era muito popular em certos círculos da Europa. Ele era saudado como um novo Fidel Castro ou Che Guevara".

As exportações de petróleo venezuelano estão amplamente focadas sobre os EUA, apesar de relações bastante tensas entre os dois países. Chávez considerava seu principal adversário não a oposição dentro do país, mas as forças imperialistas no exterior. Em primeiro lugar – os Estados Unidos.

A nacionalização em grande escala no país imediatamente afectou empresas norte-americanas. Os principais gigantes ocidentais que investiram na economia do país cerca de 17 bilhões de dólares podiam esquecer esses investimentos e futuros lucros. Eles foram obrigados a transferir o controlo maioritário à empresa estatal Petróleos de Venezuela. Junto com as companhias de petróleo, o governo passou a controlar também activos de energia e telecomunicações.

A linha de Chávez nas relações com a Rússia era diferente. Após o embargo dos EUA sobre o fornecimento de armas a Venezuela começou comprando equipamentos à Rússia. Moscovo e Caracas foram ligados por contratos técnico-militar s e petrolíferos, nota o editor-chefe da revista América Latina Vladimir Travkin.

"Durante a presidência de Chávez foram assinados muitos acordos entre a Rússia e a Venezuela em vários campos. Nisso estavam interessados tanto o governo como os círculos de negócios. Esta é uma cooperação mutuamente benéfica, não é de carácter ideológico. As nossas relações com a Venezuela não são o apoio de um ou outro regime, mas a busca de contratos mutuamente benéficos".

(...)
ENTREVISTA DA BBC A HUGO CHAVES

















Chávez: Mário Soares diz estar muito triste com morte de um “homem bom”



INFOWARS: "Russian Communist Party head Gennady Zyuganov today demanded an international investigation into the death of Venezuela’s Hugo Chavez, claiming it was “far from a coincidence” that six leaders of Latin-American countries who had criticized the U.S. simultaneously fell ill with cancer."

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