PARLAMENTO EUROPEU RECONHECE ESTADO PALESTINIANO "EM PRINCÍPIO"
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

PARLAMENTO EUROPEU RECONHECE ESTADO PALESTINIANO "EM PRINCÍPIO"

PARLAMENTO EUROPEU RECONHECE ESTADO PALESTINIANO "EM PRINCÍPIO"


O Parlamento Europeu aprovou uma resolução que reconhece o Estado palestiniano em princípio. Um total de 498 deputados votaram a favor, enquanto 88 votaram contra.

A sessão parlamentar, em Estrasburgo, na terça-feira não poderia decidir sobre o assunto, optando por novas negociações, mas na quarta-feira o Parlamento Europeu acabou por adoptar uma resolução que "em princípio" concede à região conturbada soberania.

"[O Parlamento Europeu] apoia, em princípio, o reconhecimento de Estado palestiniano e uma solução de dois Estados, e acredita que estes devem andar de mãos dadas com o desenvolvimento das negociações de paz, que devem avançar", refere a resolução. A votação também teve 111 abstenções.

O Parlamento Europeu reiterou o seu apoio à solução de dois Estados "com base nas fronteiras de 1967, com Jerusalém como capital dos dois estados, com a existência do Estado de Israel e de um Estado palestiniano independente, democrático, contíguo e viável, em paz e segurança com base no direito à auto-determinação e em pleno respeito pelo direito internacional ".

Alguns eurodeputados enfatizaram a forte oposição da UE a quaisquer actos de terrorismo relacionados com a campanha dos palestinianos para a criação de um Estado.

Vários dos 28 países membros da UE já eram a favor do reconhecimento pleno. A Suécia em Outubro tornou-se o único membro da UE até agora a reconhecer oficialmente a Palestina como um Estado independente.

A votação do Parlamento Europeu vem no seguimento dos palestinianos estarem prestes a apresentarem o seu caso no Conselho de Segurança da ONU em Nova York, onde irão pedir uma retirada total de Israel em Jerusalém Oriental e da Cisjordânia para as fronteiras de 1967 no prazo de dois anos.

Estas discussões seguem-se a um período de um verão tenso quando Israel realizou a sua controversa operação Margem Protectora contra o grupo militante palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, e provocou a condenação internacional pelo número de civis mortos e danos que levarão décadas a recuperar.



 Fonte: RT.com


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