EXISTE UM FADIGA ENORME POR PARTE DOS EUROPEUS COM BRUXELAS E A ALEMANHA - A PACIÊNCIA ESTÁ ESGOTADA
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quarta-feira, 24 de abril de 2013

EXISTE UM FADIGA ENORME POR PARTE DOS EUROPEUS COM BRUXELAS E A ALEMANHA - A PACIÊNCIA ESTÁ ESGOTADA

EXISTE UM FADIGA ENORME POR PARTE DOS EUROPEUS COM BRUXELAS E A ALEMANHA - A PACIÊNCIA ESTÁ ESGOTADA


O presidente da Comissão Europeia afirmou nesta terça-feira, em Bruxelas, que se instalou uma “espécie de fadiga europeia”, acompanhada por uma “falta de compreensão”, numa altura em que muitos europeus enfrentam dificuldades.

“Numa altura em que muitos europeus enfrentam o desemprego, a incerteza e a crescente desigualdade, instalou-se uma espécie de fadiga europeia, acompanhada por uma falta de compreensão”, disse José Manuel Durão Barroso, no lançamento do projecto “Uma nova narrativa para a Europa”.

Neste contexto, o presidente da Comissão Europeia defendeu a necessidade de dar uma “resposta clara” a perguntas como ‘quem faz o quê?’, ‘quem decide o quê?’ e ‘quem controla quem e o quê?'.

Durante a sua intervenção, Durão Barroso disse que a unidade europeia não pode ser tida como certa, alertou para o ressurgimento do populismo e do nacionalismo e considerou “um risco” a “indiferença de muitos pró-europeus”.

Perante uma plateia de personalidades da cultura, o presidente do executivo comunitário defendeu que a integração europeia tem sido “muito mais” do que um projecto de integração económica.

“A União Europeia é, fundamentalmente, um projecto político e cultural baseado em fortes valores humanistas”, disse Durão Barroso, apontando a cultura como “um valor fundamental e um forte elemento unificador na integração europeia”.

O presidente da Comissão Europeia defendeu que uma nova narrativa para a Europa é necessária para que a nova geração continue a contar a História da Europa e recorreu a uma comparação: “Como um livro: não pode ficar apenas nas primeiras páginas, mesmo se estas forem extremamente bonitas. Precisamos de continuar a nossa narrativa, de continuar a escrever o livro do presente e do futuro. É por isso que precisamos de uma nova narrativa para a Europa”.

In Público

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