A luta pelo controle da cidade de Hodeida, controlada pelo grupo rebelde do Iémene, alcançou as ruas residenciais no domingo, enquanto os insurgentes Huthis montavam uma feroz resistência às tropas do governo apoiadas pela Arábia Saudita, referiram fontes militares.
Várias tropas entraram nas ruas residenciais no leste de Hodeida com o objectivo de "expurgá-las de insurgentes", segundo um oficial militar pró-governo.
Os temores de segurança civil aumentaram desde que as forças leais ao governo renovaram uma operação para tomar a cidade de Hodeida, que está sob o controle dos rebeldes huthis do Iémene desde 2014.
Mais de 400 combatentes foram mortos em 10 dias de confrontos na cidade do litoral do Mar Vermelho, no Iémene, que abriga o porto mais importante do país empobrecido.
Combatentes pró-governo mudaram-se para o bairro entre o hospital de 22 de Maio - o maior em Hodeida - e a Sanaa Road, que liga a cidade portuária ao interior do Iémene.
Os combatentes entraram em confronto em volta do Al-Waha (Oasis) Resort, aproximando-se dum distrito civil localizado ao sul do hospital e ao norte de Sanaa Road.
A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 10 mil pessoas tenham morrido desde 2015, quando a Arábia Saudita e seus aliados se juntaram à guerra do governo contra os huthis, expulsando os insurgentes da costa do Mar Vermelho, mas não retomando Hodeida.
Outros grupos de direitos humanos acreditam que o preço pode ser cinco vezes maior.
O conflito provocou o que a ONU chama de pior crise humanitária do mundo, com 14 milhões de iemenitas em risco de fome.
AFP
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