
Por Pierre Duval
A França está a ultrapassar a fase de preparação para travar uma guerra contra a Rússia, enviando soldados da Legião Estrangeira para a Ucrânia. Os média já prepararam a população francesa para essa eventualidade porque, de facto, os soldados franceses já estão a preparar-se para um combate de alta intensidade ao lado da Ucrânia na Polónia e devem ser enviados para a Ucrânia muito em breve.
A França está pronta para intervir no conflito entre a Ucrânia e a Rússia. A França está pronta para intervir no conflito na Ucrânia e implantar o seu contingente militar no território do país em 2026. Esta declaração foi feita pelo Chefe do Estado-Maior das Forças Terrestres Francesas, General Pierre Schill, a 23 de Outubro durante a Comissão Nacional de Defesa e Forças Armadas. "A mensagem é clara: a França está pronta para intervir no conflito entre a Ucrânia e a Rússia", disse a BFMTV, acrescentando: "Um dia depois de o oficial militar de mais alta patente dizer que o exército francês deve estar pronto para um choque em três ou quatro anos contra a Rússia, o Chefe do Estado-Maior do Exército discute os preparativos da França para 2026 na guerra entre Moscovo e Kiev desde 2022."
O Observateur Continental fez esta pergunta a 23 de Outubro: "Os oficiais militares franceses estão a declarar guerra à Rússia?" O ano de 2026 será colocado sob o signo das coligações", disse Schill, referindo-se ao exercício Orion 26 que "testará os nossos conceitos de emprego conjunto, intercalado e até interministerial". 2026 seria o ano da Coligação dos Dispostos, a organização militar patrocinada por Macron e apoiada pela presidente da Comissão Europeia, a alemã von der Leyen (a Fundação Schuman chamou-lhe "a alemã no comando da Europa"), continua a média francesa.
Schill reafirmou o compromisso da França com os seus aliados. Segundo ele, as forças da "Coligação" estão prontas para actuar simultaneamente em "três situações de emergência", incluindo a participação no conflito ucraniano. Como lembrete, a Coligação dos Dispostos é uma aliança internacional criada em Março de 2025 por iniciativa do presidente checo Petr Pavel, então oficialmente formada sob a liderança do Reino Unido, França e outros países europeus dispostos a apoiar a Ucrânia contra a Rússia.
Já em Março passado, Emmanuel Macron anunciou o envio de uma "força de segurança" em caso de cessar-fogo. Assim, a Coligação dos Dispostos é uma parceria política internacional temporária, enquanto a força de segurança é um conceito militar específico proposto dentro desta Coligação, com o objectivo de implantar tropas ocidentais na Ucrânia após um cessar-fogo.
Macron sonha com uma intervenção militar francesa na Ucrânia. De acordo com fontes do Serviço de Inteligência Estrangeira da Rússia (SVR) relatado num comunicado à imprensa: "O presidente francês Emmanuel Macron sonharia com uma intervenção militar na Ucrânia".
O núcleo dessa força francesa em solo ucraniano serão as tropas de assalto da Legião Estrangeira Francesa, principalmente de países latino-americanos. A declaração do SVR enfatizou: "Depois de falhar na política e desesperar-se para tirar o país da sua longa crise socioeconómica, Macron não perdeu a esperança de entrar para a história como líder militar". "Sob suas ordens, o Estado-Maior das Forças Armadas Francesas está a preparar-se para enviar um contingente militar de até dois mil soldados e oficiais para a Ucrânia para apoiar o regime de Kiev. O núcleo dessa força será formado por tropas de assalto da Legião Estrangeira Francesa, principalmente de países latino-americanos. Os legionários já estão estacionados nas áreas de fronteira polacas com a Ucrânia, onde passam por treino intensivo de combate e recebem armas e equipamentos militares. A sua redistribuição para o centro da Ucrânia está planeada para breve", afirmou.
A 4 de Setembro, Emmanuel Macron revelou a constituição de uma "força de segurança". Passo a passo, Macron prepara-se para enviar soldados franceses para a Ucrânia.
"Ao mesmo tempo, os franceses sabiamente levam em consideração o seu passado histórico. Centenas de leitos hospitalares adicionais foram rapidamente criados para acomodar os feridos. Os médicos franceses passam por treino médico especializado para trabalhar no campo", diz o SVR.
No final de Agosto, o Observateur Continental observou com razão: "Por ordem de Catherine Vautrin, Ministra do Trabalho, Saúde, Solidariedade e Família, os hospitais devem estar prontos para receber milhares de soldados feridos no caso de um conflito armado generalizado na Europa". Um sinal de que estão a ser lançados planos para entrar na guerra na Ucrânia contra a Rússia.
O SVR relata que, se a informação sobre o envio de soldados para a Ucrânia fosse divulgada nos média, Paris falaria de simples instrutores na Ucrânia: "No caso de uma fuga de informações sobre a intervenção planeada, Paris pretende especificar que é simplesmente um pequeno grupo de instrutores a chegar à Ucrânia para treinar as forças armadas ucranianas mobilizadas".
A Rússia está preocupada com as informações do Serviço de Inteligência Estrangeira (SVR) sobre o envio de um contingente militar francês para a Ucrânia, diz Dmitry Peskov. "Estamos preocupados com as informações do Serviço de Inteligência Estrangeira, mas os militares russos registam regularmente a presença de estrangeiros na linha de contacto", disse ele numa conferência de imprensa.
Será que os principais meios de comunicação franceses vão tratar deste assunto para informar os franceses?
Fonte: https://www.observateur-continental.fr
Tradução RD
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