Pepe considera que o grande capital prefere Haddad a Bolsonaro, porém, o candidato do PT teria que assinar a cartilha neoliberal. "O capital internacional vai cobrar seu preço altíssimo", avalia.
No entanto, Pepe afirma que, para o capital internacional, Bolsonaro é uma incógnita absoluta. "Eles medem o risco da extrema-direita fechar o Brasil e transformar o País em uma autarquia", aponta.
O jornalista aponta que tanto russos quanto os chineses estão "temerosos" com a possibilidade de Bolsonaro vencer. "Eles precisam do Brasil como parceiro para inúmeras parcerias", aponta.
Ele segue sua análise apontando que a América Latina é um continente estratégico na geopolítica. "China e Rússia aproximam-se da Venezuela como parceiros económicos, para o mundo multipolar, cair a Venezuela e o Brasil ao mesmo tempo é algo impensável", afirma.
Escobar acrescenta que a União Europeia também não vê em Bolsonaro a melhor escolha. "Não é interessante um País submisso aos EUA, mas sim um parceiro economicamente aberto, um fascista não agrada os europeus", elucida.
O jornalista diz que o conflito no Brasil entre a democracia e o neofascismo é tão explicito e polarizado, que serve de exemplo para o mundo. "O futuro da humanidade está sendo jogado no Brasil".
Escobar salienta que não imaginava que o Brasil pudesse alvo de uma ameaça fascista. "Principalmente pelo fato do Brasil ter vivido uma ditadura", lamenta.
Sem comentários :
Enviar um comentário