MINISTROS DE PAÍSES ÁRABES E MUÇULMANOS EMBARCAM EM VISITA À CHINA PARA ENCERRAR GUERRA EM GAZA
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domingo, 19 de novembro de 2023

MINISTROS DE PAÍSES ÁRABES E MUÇULMANOS EMBARCAM EM VISITA À CHINA PARA ENCERRAR GUERRA EM GAZA



Ministros de países árabes e de maioria muçulmana devem ir à China amanhã como parte da primeira etapa de uma turné destinada a acabar com a guerra genocida de Israel em Gaza, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, príncipe Faisal bin Farhan.

Num anúncio partilhado na plataforma da média social X, o principal diplomata do Reino disse que "a primeira parada será na China e depois se mudará para várias capitais para transmitir a mensagem clara de que deve haver um cessar-fogo imediatamente, bem como a ajuda e as necessidades humanitárias devem ser imediatamente entregues a Gaza".

O príncipe Faisal fez os comentários após uma reunião com o chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell, à margem da conferência Manama Dialogue 2023, no Bahrein.

"Devemos trabalhar para acabar com esta crise e acabar com esta guerra em Gaza o mais rápido possível", acrescentou o príncipe Faisal.

De acordo com a Gazeta Saudita, a cimeira extraordinária conjunta árabe-islâmica, realizada em Riade na semana passada, emitiu uma resolução incumbindo os ministros dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, Jordânia, Egipto, Qatar, Turquia, Indonésia, Nigéria e Palestina de iniciarem uma acção internacional imediata em nome de todos os Estados-membros da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) e da Liga Árabe.

"O objetivo é formular uma iniciativa internacional para deter a guerra em Gaza e pressionar por um processo político genuíno e sério, levando a uma paz permanente e abrangente, de acordo com as referências internacionais estabelecidas", disse.

A próxima reunião em Pequim foi confirmada hoje pela emissora estatal chinesa CCTV, citando o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do país, Mao Ning.

"Durante a visita, a China terá uma comunicação e coordenação aprofundadas com a delegação sobre maneiras de desescalar o conflito palestino-israelita em curso, proteger os civis e buscar uma solução justa para a questão palestiniana", disse Mao.

Em Maio, uma sondagem realizada para o Arab News pela Yougov descobriu que a maioria dos entrevistados palestinianos – 80% – preferia a China como um potencial mediador de paz no conflito com o Estado de ocupação, com os EUA vistos como o mediador menos confiável.


Fonte: Middle East Monitor







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