A UNIÃO EUROPEIA NECESSITA DA ENERGIA RUSSA MAS REJEITA OS ESFORÇOS DE MOSCOVO NA INTEGRAÇÃO DA EUROÁSIA
A União Europeia e a futura União Económica da Euroásia que será criada em 2015
Parece que os europeus foram seriamente ofendido com a ajuda de Moscovo à Ucrânia, que tinha congelado a assinatura do acordo sobre a adesão de associação com UE na qual tinha feito uma escolha a favor do desenvolvimento das relações com o seu vizinho oriental. A próxima cimeira UE-Rússia, a 32º, em Bruxelas, a 28 de Janeiro será realizada num formato restrito e sem um jantar tradicional. Diplomatas explicam isso com a necessidade de se concentrar em coisas mais importantes e o mais rapidamente possível.
Nem dois dias, mas apenas duas horas foram atribuídas agora para os parceiros para discutir as questões fundamentais das relações entre a Rússia e a União Europeia. Moscovo
e Bruxelas concordaram que a consideração dos detalhes de vários
projetos conjuntos podem esperar, e eles precisavam de se concentrar nas
questões de parceria estratégica .
A
questão, é claro, a preocupação com a economia e, mais especificamente - a
energia, o comércio, as obrigações internacionais e a política de vizinhança. É improvável que o
Presidente da Rússia e seus colegas europeus sejam capazes de evitar falar sobre a situação na Ucrânia, à luz dos acontecimentos dos
últimos meses". A questão é que a União Europeia rejeita categoricamente a integração de Moscovo nos esforços na região da Euroásia, assim refere o especialista do Instituto da Europa Vladislav Belov.
"Estamos a falar sobre a União Aduaneira da Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão e a criação em 2015 da União Económica da Euroásia. No âmbito do novo e incipiente acordo ainda congelado entre a Rússia e a UE, Bruxelas não concorda com tal desenvolvimento de eventos, assegurando a Moscovo que o vector da Euroásia contradiz os interesses da União Europeia e está fora do âmbito das relações bilaterais. O lado russo, por sua vez, insiste que os processos de integração no espaço pós-soviético servem os interesses de ambos os lados".
A maioria das actuais contradições entre os parceiros são derivados desta discordância fundamental. Aparentemente, não é por acaso que após a derrota dos defensores do "EuroMaidan's" na Ucrânia e no exterior, que tentam por todos os meios arrastar este país para um "Paraíso Europeu" contrária à lógica mais elementar e dos interesses económicos dos ucranianos, o diálogo sobre um regime de isenção de vistos entre a Rússia e a UE está suspenso mais uma vez. Aqui está o que o analista político Alexei Kuznetsov disse à Voz da Rússia sobre esta matéria.
"Nós vemos a relutância da UE para avançar nesta direcção por motivos políticos. E esta é a questão fundamental, ela [a integração da Euroásia] abre o caminho para a criação do espaço comum entre a Rússia e a UE, que foi anunciada há muitos anos. Sob a barreira actual na forma do regime de vistos, é difícil esperar por um maior desenvolvimento de contactos humanitários, pesquisas científicas intensivas, e verdadeiros laços de pequenas e médias empresas. A UE quer-nos dar a volta mais uma vez."
"Estamos a falar sobre a União Aduaneira da Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão e a criação em 2015 da União Económica da Euroásia. No âmbito do novo e incipiente acordo ainda congelado entre a Rússia e a UE, Bruxelas não concorda com tal desenvolvimento de eventos, assegurando a Moscovo que o vector da Euroásia contradiz os interesses da União Europeia e está fora do âmbito das relações bilaterais. O lado russo, por sua vez, insiste que os processos de integração no espaço pós-soviético servem os interesses de ambos os lados".
A maioria das actuais contradições entre os parceiros são derivados desta discordância fundamental. Aparentemente, não é por acaso que após a derrota dos defensores do "EuroMaidan's" na Ucrânia e no exterior, que tentam por todos os meios arrastar este país para um "Paraíso Europeu" contrária à lógica mais elementar e dos interesses económicos dos ucranianos, o diálogo sobre um regime de isenção de vistos entre a Rússia e a UE está suspenso mais uma vez. Aqui está o que o analista político Alexei Kuznetsov disse à Voz da Rússia sobre esta matéria.
"Nós vemos a relutância da UE para avançar nesta direcção por motivos políticos. E esta é a questão fundamental, ela [a integração da Euroásia] abre o caminho para a criação do espaço comum entre a Rússia e a UE, que foi anunciada há muitos anos. Sob a barreira actual na forma do regime de vistos, é difícil esperar por um maior desenvolvimento de contactos humanitários, pesquisas científicas intensivas, e verdadeiros laços de pequenas e médias empresas. A UE quer-nos dar a volta mais uma vez."
As
questões relacionadas com as tentativas de descriminação das empresas russas no
âmbito do terceiro pacote energético não estão resolvidos ainda. Nem tudo está a funcionar perfeitamente entre a Rússia e a UE, após a recente entrada na ex-OMC[Organização Mundial do Comercio]. Assim,
os países europeus vão continuar com as suas políticas protecionistas em
relação aos seus próprios produtores e oporem-se a medidas semelhantes por
parte de Moscovo.
Os parceiros não têm também chegado a mútuo
acordo sobre a questão relacionada com a exigência da Comissão Europeia para
rever a base legal da construção do gasoduto South Stream. Os técnicos europeus acreditam que os acordos bilaterais da Rússia com
a Alemanha, Áustria, Bulgária, Hungria, Grécia, Eslovénia, Croácia e
Sérvia violam a legislação da UE. Ao mesmo tempo eles
esquecem que os acordos intergovernamentais sobre o direito
internacional prevalecem sobre toda a legislação europeia. No presente contexto político, parece ser mesmo indevidamente lembrar a criação do sistema de defesa anti-mísseis na Europa. Neste sentido, o progresso não está nem mesmo a uma distância de saudação.
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