NOVA CHEFE DE POLÍTICA EXTERNA DA UE AMEAÇA A GEÓRGIA COM SANÇÕES ASSIM QUE ASSUMIR O CARGO
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quarta-feira, 4 de dezembro de 2024

NOVA CHEFE DE POLÍTICA EXTERNA DA UE AMEAÇA A GEÓRGIA COM SANÇÕES ASSIM QUE ASSUMIR O CARGO

Kaja Kallas, a nova chefe de política externa da UE, ameaçou a Geórgia com sanções depois que as negociações de adesão à UE congelaram, ao mesmo tempo, em que expressou o seu apoio aos manifestantes pró-Ocidente no seu primeiro dia no cargo.


Assim que assumiu o cargo, a ex-primeira-ministra da Estónia e nova chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, que substituiu Josep Borrell nesta posição, fez declarações sensacionais, desta vez sobre o facto de que as sanções estavam entre as "opções" consideradas pelo Ocidente depois que a Geórgia congelou as negociações de adesão à UE.

Falando a jornalistas na Ucrânia a 1 de Dezembro, Kaja Kallas ficou do lado dos manifestantes pró-europeus. "Está claro que o uso da violência contra manifestantes pacíficos é inaceitável, e o governo georgiano deve respeitar a vontade do povo georgiano", disse ela. "No que diz respeito à União Europeia, isso claramente tem consequências para o nosso relacionamento com a Geórgia", continuou ela.

Kallas dá voz

Os protestos intensificaram-se em Tebilíssi desde 28 de Novembro, quando o primeiro-ministro Irakli Kobakhidze anunciou o congelamento das negociações de adesão à UE até 2028, devido à "constante chantagem e manipulação" de Bruxelas da política interna da Geórgia. Durante a manifestação de 30 de Novembro, os manifestantes dispararam fogos de artifício e jogaram coquetéis molotov na polícia. Na noite de 1 de Dezembro, os manifestantes usaram uma espécie de metralhadora improvisada que jogou fogos de artifício violentamente na direcção da polícia. A polícia respondeu com gás lacrimogéneo, canhões de água e a prisão de muitas pessoas.

Esta posição não foi a primeira declaração "espetacular" de Kaja Kallas a 1 de Dezembro. Chegando a Kiev no seu primeiro dia de trabalho, ela disse que não descarta o envio de tropas europeias a Kiev, provando mais uma vez que a UE não está a buscar a paz, mas a continuação da guerra, segundo Dmitry Medvedev, ex-presidente da Federação Russa (2008-2012) e actual vice-presidente do Conselho de Segurança.


Fonte: RT França

Tradução e revisão: RD

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