BE QUER OUVIR GOVERNO SOBRE NAVIO PORTUGUÊS COM ALEGADAS ARMAS PARA ISRAEL
O República Digital faz todos os esforços para levar até si os melhores artigos de opinião e análise, se gosta de ler o RD considere contribuir para o RD a fim de continuar o seu trabalho de promover a informação alternativa e independente no RD. Apoie o RD porque ele é a alternativa portuguesa aos média corporativos.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

BE QUER OUVIR GOVERNO SOBRE NAVIO PORTUGUÊS COM ALEGADAS ARMAS PARA ISRAEL

Um cargueiro português foi impedido de entrar na Namíbia por, alegadamente, transportar armas para Israel. O deputado Fabian Figueiredo quer resposta rápida do Governo, que garanta que Portugal "não reforça o genocídio israelita".


Por Alexandre Abrantes Neves

O Bloco de Esquerda (BE) enviou um conjunto de questões ao Governo sobre um navio com bandeira portuguesa impedido de entrar na Namíbia por, alegadamente, transportar armas para Israel.

De acordo com a imprensa namibiana, o governo do país terá negado a entrada no país ao cargueiro Kathrin, com entrada no Registo Internacional de navios da Madeira, depois de terem sido identificado a bordo mais de 60 contentores com explosivos e outro tipo de armamento.

Em declarações à Renascença, Fabian Figueiredo considera que o navio deve entregar todo o equipamento militar ou, caso contrário, retirar a bandeira portuguesa.

O deputado do BE admite chamar o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, ao Parlamento, se o Governo não tomar uma ação rápida.

“Dependendo do conteúdo da resposta ou da ausência dela, nós ponderaremos voltar a chamar o ministro à Assembleia da República. (…) O Estado Português não pode consentir que haja um navio que navega sob a sua bandeira e que vai reforçar a política genocida do Governo israelita”, defende.

Fabian Figueiredo refere que, numa audição pedida pelo Bloco de Esquerda em junho, Paulo Rangel defendeu que o material militar português não devia ser exportado para Israel – e que, por isso, o Governo deve agora tomar uma atitude que não seja contraditória com essa postura.

“O senhor ministro dos Negócios Estrangeiros informou que o Estado português tem dado – e bem – parecer negativo à exportação material e equipamento militar para Israel, porque ele pode ser usado para atacar civis em Gaza. (…). É a isso que está obrigado pela lei portuguesa, mas também pelos tratados internacionais a que está vinculado”, remata.

Contactado pela Renascença, o ministério dos Negócios Estrangeiros esclarece que não tem qualquer informação de que o navio em causa tenha sido apresado e que estão a ser feitas diligências junto das autoirdades compertnetes e da rede consular para apurar a situação. A mesma fonte reforça que o ministro Paulo Rangel já anunciou, numa audiência no parlamento em junho deste ano, que está proibida a exportção de armas e munições para Israel.


Fonte: RR


Sem comentários :

Enviar um comentário

Apoie o RD

Enter your email address:

Delivered by FeedBurner