O comando informou num comunicado de imprensa que, a partir de segunda-feira, (hoje), as tropas de infantaria da China da Tanzânia e as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique estão programadas para realizar treinos conjunto de comando e táctico.
Tropas dos exércitos de Moçambique, Tanzânia e China iniciaram hoje[31 de Julho de 2024] na Tanzânia exercício militares conjuntos “Paz e Unidade-2024″ para aprimorar estratégias de combate ao terrorismo.
Unidades da infantaria do exercito chinês iniciaram a verificação e inspecção das suas zonas de exercício no Centro de Treinamento Abrangente das Forças de Defesa do Povo da Tanzânia em Mapinga, no distrito de Bagamoyo, no domingo.
Também realizaram treinos tácticos com recursos a veículos de combate armados e canhões de assalto transportados da China, conforme relatado pelo Comando do Teatro Central do PLA, citado pelo China Daily hoje.
O comando informou num comunicado de imprensa que, a partir de segunda-feira, (hoje), as tropas de infantaria da China da Tanzânia e as Forças de Defesa e Segurança de Moçambique estão programadas para realizar treinos conjunto de comando e táctico.
“As forças armadas da China, Tanzânia e Moçambique realizarão o exercício conjunto “Paz e Unidade-2024” desde o final de Julho até meados de Agosto, conforme anunciado pelo Ministério da Defesa Nacional da China.
Com foco em operações conjuntas de contra terrorismo, o exercício trilateral será realizado tanto em terra quanto no mar, com o objectivo de aprimorar as capacidades das tropas participantes em manobras conjuntas de combate ao terrorismo, e aprofundar a confiança mútua militar e a cooperação prática.
A acção é apontada como de benefício para os três países salvaguardar conjuntamente a paz e a estabilidade regionais, disse o Coronel Superior Zhang Xiaogang, porta-voz do ministério, numa conferência de imprensa em Pequim no sábado.
As forças chinesas no Paz e Unidade-2024 consistem em dois grupos, designadamente unidades terrestres enviadas pelo Comando do Teatro Central e uma flotilha naval enviada pelo Comando do Teatro Sul do PLA.
As unidades terrestres provêm do 82º Grupo de Exércitos, de um regimento de informação e comunicação e de um hospital militar, incluindo elementos de assalto, reconhecimento, inteligência, operações especiais, suporte de informação e logística.
O último lote de unidades terrestres chegou ao Aeroporto Julius Nyerere em Dar-es-Salaam no sábado e rapidamente se deslocou para o Centro de Treinamento Abrangente em Mapinga.
Juntamente com unidades navais da Tanzânia e Moçambique, marinheiros chineses participarão em exercícios, incluindo defesa conjunta de porto, tácticas de combate terrorismo, operações de embarque e apreensão, anti-pirataria e tarefas de patrulha marítima conjunta, de acordo com o Comando do Teatro Sul do PLA.
Refira-se que, na semana finda, a Tanzânia, vizinha de Moçambique, firmou um acordo militar com os Estados Unidos da América (EUA) e a China para reforçar a protecção de suas fronteiras contra a ameaça terrorista, alegadamente oriunda de Moçambique.
Enquanto ainda se aprimoram os detalhes para o desembarque do exército americano, as tropas chinesas já se encontravam em Dar-es-Salam, capital tanzaniana, para exercícios militares conjuntos com o mesmo propósito.
Desta forma, o país que faz fronteira com Moçambique a partir da província de Cabo Delgado, zona norte, posiciona-se com fortes aliados para rechaçar qualquer tentativa de insurgência proveniente de Cabo Delgado.
A opção de Dar-es-Salaam de se aliar a potências militares visa evitar que o conflito prolongado entre elementos rebeldes, apoiados pelo Estado Islâmico, e as forças armadas moçambicanas na província norte de Cabo Delgado se espalhe para além da fronteira do rio Rovuma, que separa os dois países.
Fonte: Texto de AIM via Em Defesa de Moçambique
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